Maria Franca Pires
Pesquisadora incansável dos fragmentos de memórias que viviam na “cabeça do povo” e nos registros históricos documentados, Maria Franca Pires dedicou sua trilogia “Você acredita em assombração?”, “Lendas do Velho Chico” e “Juazeiro - Bahia”, “letra por letra”, às crianças juazeirenses. Na verdade, Maria Franca Pires dedicou sua vida à formação humana e escolar da infância de seu tempo.
Nascida no ano de 1921, na cidade de Remanso (BA), Maria foi professora primária e gostava de olhar para o passado a fim de rever aqueles mesmos meninos e meninas que a ajudaram a se realizar como pessoa “cooperando no progresso das comunidades, como médicos, engenheiros, advogados, agrônomos, professoras; todos brilhando como as estrelas do céu”. E como mais uma estrela na constelação da vida, Maria continua brilhando em tudo o que diz respeito às narrativas na esteira do tempo de Juazeiro, por meio de seu arquivo pessoal.
Nascida no ano de 1921, na cidade de Remanso (BA), Maria foi professora primária e gostava de olhar para o passado a fim de rever aqueles mesmos meninos e meninas que a ajudaram a se realizar como pessoa “cooperando no progresso das comunidades, como médicos, engenheiros, advogados, agrônomos, professoras; todos brilhando como as estrelas do céu”. E como mais uma estrela na constelação da vida, Maria continua brilhando em tudo o que diz respeito às narrativas na esteira do tempo de Juazeiro, por meio de seu arquivo pessoal.
Um arquivo aberto a várias possibilidades de passeios pelas mudanças e permanências socioculturais na história local. Um ensejo sem dúvida alguma para os anseios das instituições escolares: a possibilidade de um aprendizado com vistas à constituição histórica de Juazeiro. Ao escrever sobre Juazeiro, Maria imprimiu um estatuto histórico à nossa paisagem cultural habitada de riquezas peculiares. O material reunido pela professora fez parte do projeto “O Arquivo de Maria Franca Pires: memória e história cultural em pesquisa na região de Juazeiro-BA”, coordenado por Odomaria Macedo, professora do Departamento de Ciências Humanas/UNEB, e deste material resulta este acervo.
Por Luís Osete Carvalho, jornalista e pesquisador do acervo Maria Franca Pires.
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